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Editora Sociologia e Política lança obra que discute as transformações do trabalho portuário

Ensaios e artigos tratam sobre a influência dos avanços tecnológicos no setor

09/09/2019

O mercado de trabalho está mudando em uma velocidade difícil de acompanhar. Com os avanços tecnológicos e os processos de modernização a automação de serviços, muitos setores estão encontrando queda na oferta de emprego. A Editora Sociologia e Política lança nesta semana o livro As metamorfoses do trabalho portuário: mudanças em contextos de modernização, organizado por Maria de Fátima Ferreira Queiróz e Carla Regina Mota Alonso Diéguez, mostra como o setor portuário enfrenta este dilema há décadas e como essas transformações foram absorvidas por todos os envolvidos.

“Este projeto apresenta a transformação do trabalho portuário desde a origem do ofício, com a mecanização, a transformação dos portos, a participação das mulheres, até os movimentos de resistência de hoje e as discussões que estão em pauta”, explica Maria de Fátima Queiróz. A obra traz olhares de diferentes agentes do setor portuário, não apenas de acadêmicos, mas também de trabalhadores e sindicalistas. “É uma outra forma de contemplar o tema, trazer esta contribuição dos trabalhadores e a perspectiva de outros países da Europa e da América Latina”, conta Carla Diéguez, acrescentando que desde a década de 1970 a Organização Internacional do Trabalho trata sobre os efeitos da automação no trabalho portuário.

O livro está disponível para download gratuito, em pdf e epub, no site da FESPSP.

Resumo

O livro reúne ensaios e artigos que analisam e discutem a atualidade do trabalho portuário a partir das mudanças ocorridas nas últimas décadas, que confirmam as propostas do projeto neoliberal que tem transformado e automatizado atividades portuárias implicando na privatização, na redução do número de trabalhadores e na precarização do trabalho. Neste contexto, além de análises voltadas para a automação, as condições de trabalho, a qualificação, o adoecimento pelo trabalho, incluem-se também análises sobre a resistência dos trabalhadores às transformações, nas lutas e greves, em âmbito nacional e internacional.

 

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